sexta-feira, 27 de julho de 2012

BPM Day - Brasília - Inscreva-se já! Entrada Franca!

Dia 16/08/2012 ocorrerá em Brasília mais uma edição do BPM Day!

Para quem não conhece, este evento é muito interessante para nós que somos da área pois são apresentados cases reais de implantação de BPM. As palestras sempre são agregadoras e ajudam a todos a vislumbrar um pouco mais sobre as práticas, observações e conclusões sobre os projetos de BPM!

Estarei presente no BPM Day e estarei divulgado o BPMVision! Caso você me encontre, não deixe de ir lá me cumprimentar, será um prazer conhecê-lo e trocar experiências. Quem ainda não me conhece, segue o perfil com a foto http://bpmvision.blogspot.com.br/p/quem-sou-eu.html ;)

Este aqui é o link para realizar a inscrição, ela é gratuita, então aproveite!
[LINK REMOVIDO]
Quem for comparecer, deixe um comentário aqui no blog ;)

Um forte abraço e nos vemos lá!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O bê-a-bá do BPMN é necessário!


Atualmente tenho me deparado com uma situação que muitos de vocês podem estar passando ou infelizmente gerando. E caso algum leitor seja o gerador de alguma das situações que serão apresentadas, indicarei um bom caminho para diminuir este problema que tanto atrapalha o dia a dia dos analistas de processos.Aí que surge o tal problema:

Como trabalho na área de análise de processos, está sendo muito comum me deparar com algum fluxo de processo gerado por algum outro profissional ou colega de trabalho, afinal são muitos projetos que são desenvolvidos paralelamente e como o nosso perfil é de um profissional que pode ajudar em vários projetos concorrentemente, é comum entrarmos em contato com vários fluxos de processos. Aí que surge o tal problema:
Vejo vários profissionais da área que não sabem utilizar corretamente os elementos do BPMN. São realmente casos que você tem que ficar olhando e olhando o fluxo de processo para tentar desvendar o que o criador tentou expressar. Você olha o fluxo desenhado e logo pensa: Qualquer livro ou apostila de BPMN apresenta este tipo de informação básica, então esta pessoa não deve ter lido!

Ora, penso da seguinte maneira: Se vou ter que modelar em BPMN, não preciso saber todos os padrões de fluxos, as melhores técnicas ou melhores formas de análise (apesar de eu sempre buscar estas 3 excelências), mas para mim é obrigatório que eu saiba utilizar cada elemento do BPMN corretamente! É obrigatório(pois é o mínimo aceitável), se digo que sou um profissional da área, saber empregar os elementos para transmitir a informação de forma correta, certeira e desambigua.

São vários Gateways utilizados de forma errada, Fluxos de sequência que faltam, Eventos que são utilizados sem a menor lógica, nomenclatura de processos que não condizem com algum padrão básico. As pessoas desenham e desenham os fluxos mas não conseguem agregar valor por falta de um conhecimento básico!

Isto vale tanto para quem escreve quanto para quem lê! É necessário que o leitor de um fluxo modelado em BPMN conheça também cada elemento do BPMN para que não faça alguma interpretação errada e facilite a comunicação. 

Entendo que: 
Um fluxo de processos deve ser auto-explicativo! Deve ser possível entender um fluxo de processos apenas olhando para o fluxo, sem a necessidade de ter ninguém ao lado para explicar nenhuma questão envolvida. Este é o meu objetivo ideal que busco quando vou modelar algum fluxo de processos, que as pessoas consigam "ler" sem nenhuma dependência minha.
Vejo que infelizmente muitos encaram o BPMN como simples "caixinhas", e isto o BPMN realmente não é! É necessário sim o estudo e dedicação para aprender esta nova "linguagem" afinal, ninguém fala bem inglês se não for lá investir boas horas estudando! 

Se olhando a imagem apresentada, que desenhei intencionalmente, você não conseguir identificar pelo menos 5 erros, você pode estar atuando hoje como gerador de fluxos de processos errados!

Então se você está passando por estes problemas ou se enxerga que você tem gerado este tipo de situação, não se apavore! Aqui mesmo no link de livros (http://bpmvision.blogspot.com.br/2012/05/livros-que-eu-indico.html) você encontra boas indicações para aprender o BPMN com qualidade! E também começarei a criar artigos dedicados ao ensino da utilização correta dos elementos do BPMN para simplificar a todos. Mas adianto que geralmente qualquer literatura que você ler irá aumentar o seu nível consideravelmente! 

O que se deve fazer na minha opinião é tirar uma semana para estudar os elementos BPMN. Dependendo da sua dedicação, você já fica craque! Só não tente se aventurar neste mundo sem antes ter o conhecimento mínimo necessário, não espere você ter que usar um elemento novo para ir estudá-lo. Estude antes pois com certeza as suas soluções serão mais certeiras e se farão entender!

E para finalizar,é claro, nunca deixe de ajudar ninguém e repassar o seu conhecimento a frente! Construa um ambiente produtivo!



terça-feira, 3 de julho de 2012

As 3 piores práticas em um projeto BPM.


Não é novidade que muitas pessoas tratam o BPM como a bala de prata que resolverá todos os problemas de todas as organizações. Eu acredito que o BPM realmente é muito forte e que realmente alinha os objetivos estratégicos da organização com os seus processos ponta a ponta fazendo com que eles agreguem valor para o corpo como um todo. Mas para chegar a este nível de maturidade é preciso antes de tudo crescer e evoluir!

Muitas vezes estamos acostumados a ler opiniões de autores e pesquisas dizendo quais são as melhores práticas que devem ser realizadas durante a implantação de um projeto BPM dentro de uma organização e as vezes podemos não nos atentar diretamente para alguns erros que, se forem cometidos, podem comprometer toda a estratégia de implantação do BPM dentro de uma organização.

Quero chamar a atenção para os erros que jamais devem ser cometidos na implantação de um projeto. Descrevo agora o que na minha opinião são as 3 piores práticas a serem realizadas na implantação de um  projeto BPM:

  • Escolher a equipe errada para liderar o projeto.
  • Começar pelo processo mais complexo da organização.
  • Encarar que BPM tem um começo e um final.

Escolher a equipe errada para liderar o projeto: As vezes é difícil para os envolvidos e entusiastas aceitarem que BPM não é algo trivial e não é algo que qualquer um possa implantar com qualidade. Para formar a equipe que puxará a frente e ditará a velocidade de implantação do projeto é necessário realizar uma seleção muito cuidadosa com as pessoas que formarão a equipe. Não é necessário apenas os analistas que conheçam o BPM mas também é necessário que a equipe seja composta pelo dono do processo que é o responsável por responder pelos indicadores de sucesso do processo, é necessário o acompanhamento de um gestor de TI capacitado (no caso de automatização com TI) e o diretor do negócio. Para ter qualidade e "sair do outro lado",  é necessário no mínimo o envolvimento desses perfis de uma forma colaborativa e pró-ativa.

Começar pelo processo mais complexo da organização: É o que geralmente ocorre nas reuniões. Os envolvidos se juntam e chegam a conclusão: Já que vamos melhorar os processos, vamos começar pelo principal processo da organização! Este é um dos principais erros que ajudam a estragar a implantação do BPM dentro da organização! Porque? Porque ela ainda não está madura o suficiente para conseguir lidar com os desafios que a melhoria de um grande processo impactante causará. As pessoas ainda não acreditam que o BPM pode ajudar pois nunca vivenciaram um exemplo de sucesso antes. Com os grandes desafios que esta implantação irá apresentar logo no começo há uma grande chance que a equipe fique desmotivada por não ver resultados rápidos, afinal, estão trabalhando no principal e mais impactante processo da empresa e isso dispende tempo e muito trabalho. Antes disso é necessário escolher processos menos complexos mas onde a sua melhoria possa trazer impactos positivos a várias áreas. Com os pequenos sucessos as pessoas ficam mais confiantes para alcançar os objetivos mais desafiadores.

Encarar que BPM tem um começo e um final: Esta é mais uma característica que as pessoas estão acostumadas do que um problema em si. A vida inteira somos "treinados" a ver que tudo tem começo, meio e fim. Então quando vamos implantar um projeto BPM em uma organização nós percebemos que as pessoas realmente almejam por um fim. A diferença é que o BPM sempre irá atrás da melhoria contínua de seus processos. Estes processos sempre devem ser reavaliados ciclicamente para serem sempre melhorados. Geralmente, para não dizer nunca, os processos não são finalizados na sua melhor forma no primeiro ciclo mas vão evoluindo de tempos em tempos até chegar o mais próximo possível do ideal. É necessário desenvolver a cultura de que o projeto BPM por si só não tem um fim definido, sempre há o que se rever e melhorar.

Estas pequenas práticas e formas de vivenciar os projetos podem ser decisivos no sucesso do BPM dentro da organização. Antes de iniciar alguma iniciativa BPM é preciso atentar para as características imbuídas do BPM e buscar conscientizar os envolvidos de que alguns conceitos são diferentes. 

O alinhamento do trabalho e das expectativas de custo, prazo e envolvimento das pessoas é fundamental para que o projeto seja um sucesso!


Bruno Barrios
BPMVision